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O vinho Verde

  • Jimão
  • 18 de out. de 2015
  • 5 min de leitura

A região dos vinhos verdes.

Ela ocupa um lugar de destaque no mundo vinícola nacional e tem seduzido o mundo. O Vinho Verde é exclusivamente produzido na região demarcada dos vinhos verdes, no noroeste Português e é produzido unicamente pelas castas autóctones da região.

Neste artigo vai conhecer este produto, as castas, a região e as suas características organoléticas.

As sub-regioes

A zona demarcada dos vinhos verdes encontra-se a noroeste de Portugal e partilha-se entre as seguintes sub-regiões:

  1. Monção e Melgaço (Integra os concelhos de Monção e Melgaço);

  2. Lima (Integra os concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez);

  3. Cávado (Integra os concelhos de Esposende, Barcelos, Braga, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro);

  4. Ave (Integra os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Fafe, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e o concelho de Vizela, com excepção das freguesias de Vizela (Santo Adrião) e Barrosas (Santa Eulália));

  5. Basto (Integra os concelhos de Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena);

  6. Sousa (Integra os concelhos de Paços de Ferreira, Paredes, Lousada, Felgueiras, Penafiel e, no concelho de Vizela, as freguesias de Vizela (Santo Adrião) e Barrosas (Santa Eulália);

  7. Amarante (Integra os concelhos de Amarante e Marco de Canaveses);

  8. Paiva (Integra os concelhos de Castelo de Paiva, e, no concelho de Cinfães, as freguesias de Travanca e Souselo);

  9. Baião (Integra os concelhos de Baião, Resende (excepto a freguesia de Barrô) e Cinfães (excepto as freguesias de Travanca e Souselo)

As castas mais relevantes e utilizadas.

As brancas…

ALVARINHO: A principal casta é sem dúvida a casta Alvarinho, cultivada particularmente na sub-região de Monção e Melgaço, é mundialmente conhecida e por ter uma elevada qualidade tem sido levada para outras sub-regiões.

Quem prova vinhos produzidos por esta casta, nota que ela se caracteriza por ter uma cor intensa, palha, com reflexos citrinos, aroma intenso, distinto e complexo, que vai desde o marmelo, pêssego, banana, limão, maracujá e líchia, a flor de laranjeira e violeta, a avelã e noz, e a mel, sendo o sabor complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado e persistente.

ARINTO: Esta casta é cultivada por toda a região mas atinge os mais altos padrões de qualidade nas regiões interiores.

Quem prova vinhos produzidos por esta casta, nota que ela apresenta cor citrina a palha, apresentam aroma rico, do frutado dos citrinos e pomóideas (maçã madura e pêra) ao floral (lantanas). O sabor é fresco, harmonioso e persistente.

>> Esta casta é também conhecida por Arinto de Bucelas

AVESSO: Esta casta é cultivada principalmente na sub-região de Baião, mas muto à semelhança da casta Alvarinho, também tem sido cultivada em sub-regiões limítrofes como a de Amarante, Paiva e Sousa.

Esta casta produz vinhos de cor intensa, palha aberta, com reflexos esverdeados, aroma misto entre o frutado (laranja e pêssego), o amendoado (frutos secos) e o floral, sendo o caráter frutado dominante, delicado, subtil e complexo. O sabor é frutado, com ligeiro acídulo, fresco, harmonioso, encorpado e persistente. Estas potencialidades de aroma e sabor revelam-se somente alguns meses após a vinificação.

AZAL: Esta é outra casta que é cultivada particularmente no interior. Zona onde amadurece muito bem e atinge o seu pico de qualidade quando é plantada em terrenos secos das sub-regiões de Amarante, Basto, Baião e Sousa

Produz vinhos de cor ligeira, citrina aberta, descorada, aroma frutado (limão e maçã verde) não excessivamente intensos e complexos; finos, agradáveis, frescos e citrinos, sendo o sabor frutado, ligeiramente acídulo, com frescura e jovem, podendo em anos excecionais revelarem-se encorpados e harmoniosos.

LOUREIRO: Uma das castas que se encontra em quase todas as sub-regiões, no entanto é no litoral onde ela se adapta melhor. Só não é recomendada nas sub-regiões mais para o interior, como é Baião, Amarante e Basto.

Antiga e de alta qualidade, produz vinhos de cor citrina, aroma fino, elegante, que vai do frutado de citrinos (limão) ao floral (frésia, rosa) e melado (bouquet), sendo o sabor frutado, com ligeiro acídulo, fresco, harmonioso, encorpado e persistente.

TRAJADURA: Casta que se dá em quase todas as sub-regiões, só não se dá propriamente bem na sub-região de Baião.

De boa qualidade, produz vinhos de cor intensa, palha dourada, de aroma intenso, a frutos de árvore maduros (maçã, pêra e pêssego), macerados, sendo o sabor macio, quente, redondo e com tendência, em determinadas condições, a baixa acidez.

Agora as tintas…

ESPADEIRO: Pode-se dizer que se tem expandido pela região inteira mas não é recomendada nas sub-regiões de Baião, Monção e Melgaço e Paiva.

Produz vinhos de cor rubi, de aroma e sabor à casta e frescos. Tradicionalmente vinificada em "bica aberta" em diferentes locais da Região para produção de vinho rosado.

VINHÃO: Aqui está uma casta de grande expansão pela região de vinhos verdes, não só pela sua qualidade, mas também por ser a única casta regional tintureira

Produz vinhos de cor intensa, vermelho granada, de aroma vinoso, onde se evidenciam os frutos silvestres (amora e framboesa), sendo o sabor igualmente vinoso, encorpado e ligeiramente adstringente.

>> O Vinho Verde também pode ser tinto, rosé e até espumante.

Este é um vinho reconhecido pela sua frescura e uma elegância acompanhada por registos florais e frutados.

Este vinho é único em todo o mundo porque é produzido com castas autóctones daquela que é a região dos vinhos verdes a noroeste de Portugal. Este vinho é o segundo dos mais consumidos no ranking nacional a seguir ao Alentejo e antes do Douro. E a verdade sobre o vinho verde, apesar dos inúmeros mitos e histórias, é de que este nome se deve ao facto de que este vinho sempre foi feito com uvas não completamente maduras ou pelo menos não tão maduras quanto nas outras regiões vinícolas nacionais.

Os registos sobre este nome e produto remontam do séc. XIX e em 1946 a legislação nacional dividia os vinhos entre “Verdes” e “Maduros”. Segundo essa legislação os verdes deveriam ter entre 8 a 11.5% de teor alcoólico (com excepção do Alvarinho, que teria entre 11.5 e 13%)

Temperaturas aconselhadas
  • Vinho Verde Branco 8 a 12 °C;

  • Vinho Verde Rosado 10 a 12 °C;

  • Vinho Verde Tinto 12 a 15 °C;

  • Espumantes de Vinho Verde 6 a 8 °C.

>> A temperatura a que se serve o Vinho Verde Pode ter um impacto preponderante na perceção da sua qualidade.

Algumas das marcas de Vinho Verde mais reconhecidas

Sugestões para acompanhar o Vinho Verde

Fontes

VinhoVerde.pt

wikipedia.com

revistadevinhos.pt

O Jimão Tapas e Vinhos é um restaurante diferente, é um restaurante que fusiona a cozinha Espanhola com a Portuguesa e quase que se pode encontrar esta harmonia entre as tapas que serve e os pratos principais, no entanto todos os seus vinhos da Região do Douro e claro… Dos Vinhos Verdes… Encontra-nos e encontra os melhores sabores da cidade invicta.

Morada: Praça da Ribeira, nº 11, 12

Contacto Telefónico: (00351) 22 092 46 60

E-mail de reservas: reservas@jimao.pt

Encerramos às Terças.

 
 
 

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