Zona Histórica do Porto - Fotografias & pedaços de história.
- Jimão
- 21 de fev. de 2016
- 3 min de leitura
O Centro Histórico do Porto é a área mais antiga da cidade do Porto, classificado como Património Cultural da Humanidade desde 1996.
Corresponde ao tecido urbano marcado pelas origens medievais da cidade e inclui territórios situados nas freguesias da Sé, de São Nicolau, da Vitória e de Miragaia.
Praça do Cubo
Em 1981, após a reabilitação - Dado o aspecto festivo admitimos que seja na inauguração do Cubo de José Rodrigues.
"A Ribeira típica e com caras conhecidas e estabelecidas nas arcadas do Muro dos Bacalhoeiros com lojas de venda de secos e molhados onde se incluíam as postas de bacalhau a dessalgar na água, o polvo seco e fresco, sardinhas, caras e línguas de bacalhau salgadas, em barricas, cebolas, alhos e azeitonas em salmoura expostas em grandes alguidares de barro. Por ali cheirava a sardinha, carapau e sável frito e a iscas de bacalhau.” In Porto Tripeiro.

"O cubo da Ribeira – José Rodrigues disse: “ …do polémico “Cubo” da Praça da Ribeira, escultura que se viria a transformar numa das mais características e representativas da cidade, e cujo nome lhe foi atribuído pela população. “No início, a obra sofreu alguma contestação o que acabou por ser positivo. Significa que houve comunicação”, defende o artista, salientando que o objectivo foi o de fazer algo inovador. “Pensei numa coisa diferente dos temas a que sempre se recorria - estátuas de mulheres nuas, bombeiros ou cavalos. E porque não um cubo com um jacto de água de forma a dar a ideia de que o pequeno jacto pudesse pôr em suspenso aquelas duas toneladas de bronze?”, questionou-se. A ideia avançou e, actualmente, o “Cubo” é um orgulho para os portuenses e um símbolo indissociável daquela zona da cidade. “Hoje, os moradores da Ribeira referem-se ao Cubo como «nosso», conta”.
Uma residente da Ribeira desde nascença, a D. Etelvina, contou-nos que, em 1975, no próprio dia em que foi descerrado “o cubo”, o povo logo lhe chamou “a caixa de bolacha Maria”, pela semelhança com as antigas latas em folha-de-flandres." In Portoarc.blogspot.pt

A cidade do Porto desenvolve-se sobre as colinas que dominam o estuário do rio Douro e forma uma paisagem urbana construída numa história já milenar em que a diversidade da arquitectura civil e religiosa testemunha o percurso de um Centro Histórico que remonta às épocas Romana, Medieval, Renascentista, Barroca e Neoclássica.

Construído sobre terrenos acidentados numa feliz articulação do traçado orgânico de arruamentos e casario com o rio referencial, o Centro Histórico adquire um valor panorâmico singular, reforçado na profusão de monumentos como a Sé Patriarcal, a Igreja de Santa Clara ou o edifício da Bolsa.
Muralha Fernandina

Em meados do século XIV, ainda no tempo de D. Afonso IV, começou a ser construída uma nova cintura de muralhas que ficou praticamente concluída por volta de 1370. O facto de a obra só ter sido concluída no reinado de D. Fernando, explica o facto de ser correntemente designada por "Muralha Fernandina".
Rua dos Mercadores

Era uma rua importantíssima naquela época (século XIV e XV). Fazia parte de um eixo vital da cidade, porque estava entre a zona ribeirinha, por onde chegavam as mercadorias no rio Douro e o burgo episcopal, na Sé. Recebeu este nome, porque foi justamente nesta rua que se instalaram os mercadores e comerciantes, em casas muito bem construídas em pedras, de 3 ou 4 pisos chamadas de casas-torres. Nos dias de hoje, é difícil imaginar que esta era a rua mais aristocrática da cidade, onde moravam os mais ricos homens de negócios...
Classificado como Património Mundial desde 1996, o Centro Histórico do Portoencerra uma riqueza monumental e paisagística e capta a diversidade de soluções de concepção urbana das cidades da Europa Ocidental e Atlântico-Mediterrâneas da época medieval aos inícios da modernidade.
No princípio do séc. XVI, o rei mandou abrir a Rua das Flores, que unia também a zona ribeirinha com a a região onde se encontra hoje a Estação de São Bento. Foi construída para ser uma rua elegante, com comércio nobre. E por isso a Rua dos Mercadores foi perdendo a sua força. Diferente da maioria da cidade, onde as casas eram alugadas, na Rua dos Mercadores as casas eram de propriedades dos seus moradores e pouco a pouco foi ficando ao abandono.

Fontes.
O Jimão quer destacar o excelente trabalho
das seguintes fontes, tanto ao
nível de conteúdo histórico, como fotográfico:
O Jimão Tapas e Vinhos é um restaurante diferente, é um restaurante que fusiona a cozinha Espanhola com a Portuguesa e quase que se pode encontrar esta harmonia entre as tapas que serve e os pratos principais, no entanto todos os seus vinhos da Região do Douro e claro… Dos Vinhos Verdes… Encontra-nos e encontra os melhores sabores da cidade invicta.
Morada: Praça da Ribeira, nº 11, 12
Contacto Telefónico: (00351) 22 092 46 60
E-mail de reservas: reservas@jimao.pt
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