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Conheça 8 escritores que se apaixonaram pelo Porto.

  • Dário
  • 29 de abr. de 2016
  • 5 min de leitura

O Porto. Cidade que não é cidade.

“O Porto não é em rigor uma cidade: é uma família. Quando algum mal acomete, todos o sentem com a mesma intensidade; quando desejam alguma coisa, todos a desejam ao mesmo tempo.” João Chagas

Quantas vezes deu por si no miradouro da Vitória ou nos Jardins do Palácio do Cristal assistindo a um pôr-do-sol com Vila Nova de Gaia como fundo e faltaram-lhe as palavras para descrever aquilo que estava a ver? Aos que são de fora, quantas vezes se deu por si à conversa com um Nortenho fixado na sua convicção de discurso cerrado?

Neste artigo constam essas palavras que lhe faltam só que ditas, ou escritas, por escritores que se apaixonaram pela Invicta cidade.

No entanto pedimos compreensão, não é de todo o nosso objetivo inferiorizar outras regiões ou países, longe das pessoas do Porto tomar para si tal atitude pois sempre recebemos forageiros em nossas casas de braços abertos. Como diria Miguel Esteves Cardoso, no Porto não atendemos a porta com um - Quem é? Pode entrar, mas sim com um – Pode entrar, quem é? Somos simplesmente apaixonados pela nossa cidade. Não é por acaso que somos conhecidos por sermos hospitaleiros.

Afinal de contas somos uma cidade internacional, há seculos que recebemos povos de outros países.

Restaurante Jimão no Porto

Intro

Alexandre Herculano

José Saramago

Sophia de Mello Breyner

Ramalho Ortigão

Agustina Bessa Luís

Eça de Queiroz

Vitorino Nemésio

Créditos e Referências

“Se na nossa cidade há muito quem troque o b por v, há quem pouco troque a liberdade pela servidão.” Almeida Garrett.

Alexandre Herculano

Alexandre Herculano

“O Porto ergue-se em anfiteatro sobre o esteiro do Douro e reclina-se no seu leito de granito. Guardador de três províncias e tendo nas mãos as chaves dos haveres delas, o seu aspecto é severo e altivo, como o de mordomo de casa abastada.”

Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (Lisboa, 28 de Março de 1810 — Quinta de Vale de Lobos, Azoia de Baixo, Santarém, 18 de Setembro de 1877) foi um escritor, historiador, jornalista e poeta português da era do romantismo.

Como liberal que era teve como preocupação maior, estabelecida nas suas ações políticas e seus escritos, sobretudo em condenar o absolutismo e a intolerância da coroa no século XVI para denunciar o perigo do retorno a um centralismo da monarquia em Portugal. Ler mais.

José Saramago

José Saramago

“Afinal, o Porto, para verdadeiramente honrar o nome que tem, é, primeiro que tudo, este largo regaço aberto para o rio, mas que só do rio se vê, ou então, por estreitas bocas fechadas por muretes, pode o viajante debruçar-se para o ar livre e ter a ilusão de que todo o Porto é a Ribeira.”

Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.

Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. Ler mais.

Sophia de Mello Breyner

Sophia de Mello Breyner

“O Porto é o lugar onde para mim começam as maravilhas e todas as angústias.”

Sophia de Mello Breyner nasce a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passa a infância.

Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia.

Casada com Francisco Sousa Tavares, passa a viver em Lisboa. Tem cinco filhos. Participa ativamente na oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 de Abril, deputada à Assembleia Constituinte.

Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Traduz Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses. Ler mais.

Ramalho Ortigão

Ramalho Ortigão

“O portuense não gosta de Lisboa. Não gosta da polícia. Não gosta da autoridade. Da autoridade vingam-se, desprezando-a. Da polícia vinga-se resistindo-lhe. De Lisboa vinga-se, recebendo os lisboetas com a mais amável hospitalidade e com a mais obsequiada bizarria.”

Escritor, jornalista, bibliotecário da Biblioteca da Ajuda, oficial da secretaria da Academia Real das Ciências, etc.

Nasceu no Porto a 21 de novembro de 1836, sendo filho do professor Joaquim da Costa Rama lho Ortigão, oriundo duma nobre família do Algarve.

Fez os seus estudos preparatórios no Porto, e dedicou-se também ao magistério como seu pai. Lecionou no Colégio da Lapa, que seu pai dirigia, e sentindo uma grande inclinação para as letras, entrou para a redação do Jornal do Porto, tomando a seu cargo a secção noticiosa e folhetim. Ler mais.

Agustina Bessa Luís

Agustina Bessa Luis

“Toda a cidade, com as agulhas dos templos, as torres cinzentas, os pátios e os muros em que se cavam escadas, varandas com os seus restos de tapetes de quarto dependurados e o estripado dos seus interiores ao sol fresco, tem toda ela uma forma, uma alma de muralha.”

Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, em 1922. A família do seu pai era do Norte do país e a sua mãe era espanhola.

Viveu durante a infância e adolescência na região de Entre Douro e Minho e depois em Coimbra até 1948. Casou em 1945 com Alberto de Oliveira Luís. A partir de 1948 fixou residência no Porto.

Começou a escrever aos 16 anos e em 1950 publicou o seu primeiro romance, “Mundo Fechado”. O reconhecimento chegaria em 1952, com a atribuição do Prémio Delfim de Guimarães ao livro “Sibila”, galardoado no ano seguinte com o Prémio Eça de Queiroz. Ler mais.

Eça de Queirós

Eça de Queirós

“Lisboa inveja ao Porto a sua riqueza, o seu comércio, as suas belas ruas novas, o conforto das suas casas, a solidez das suas fortunas, a seriedade do seu bem estar. O Porto inveja a Lisboa a Corte, o Rei, as Câmaras, S.Carlos e o Martinho. Detestam-se!”

Escritor português, José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, filho de um magistrado, também ele escritor, e morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

É considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária. Ler mais.

Vitorino Nemésio

Vitorino Nemésio

“Uma ida ao Porto é sempre uma lição de portuguesismo, tanto mais rica quanto mais raramente lá se vai. É indispensável – claro!-um mínimo de contacto reiterado com esse lar da nação para nele vermos algumas das significações latentes que enriquecem a nossa consciência de práticas."

Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva nasceu no dia 19 de Dezembro de 1901 na Praia da Vitória, nos Açores.

Este foi um poeta, escritor intelectual de origem açoriana que se destacou como romancista, autor de Mau Tempo no Canal, e professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vitorino Nemésio, em 1916, fundou a revista literária “Estrela d’Alva” e em 1921, foi redactor dos jornais “A Pátria”, “A Imprensa de Lisboa” e “Última Hora”, em Lisboa. Ler mais.

Cesto à Ribeira

Todos os créditos das caricaturas vão para:

Conteúdo histórico:

Fundação José Saramago

Porto Editora

Arqnet

agustinabessa-luis.blogs.sapo.pt

Infopédia

vitorinonemesio-pp.blogspot.pt

Infoporto

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Morada: Praça da Ribeira, nº 11, 12

Contacto Telefónico: (00351) 22 092 46 60

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